Montaigne e a auto-estima.
Desde muito tempo nos sentimos incomodados com nós mesmos por não estarmos nos padrões estabelecidos pela sociedade. Sentimo-nos inadequados fisicamente, (por sermos bordos, magros demais, deficientes, etc.), inadequados pelos julgamentos feitos por outros a respeito de nossos costumes e hábitos e inadequados intelectualmente (por não sermos considerados, espertos, etc.)
Por vivermos rodeados desses modelos inalcançáveis muitas vezes somos recriminados e perseguidos por sermos diferentes. Sem levar em consideração com o real conhecimento e habilidades que temos, sendo o mais importante um pedaço de papel que “comprova” conhecimento ao que a pessoa realmente conhece. Levando a quem adquire esse diploma, dizendo que ele conhece daquele assunto, a ser arrogante e se achar demais o “dono do saber”.
Montaigne tenta descrever o ser humano como nenhum outro havia descrito, com todas as suas necessidades e imperfeições. Defendendo por que por meio da razão, por pensarmos demais somos infelizes e que deveríamos ter a sabedoria dos animais, pois eles não sentem vergonha alguma de seus corpos e não se importam se gostam ou não do seu modo de ser e viver. Pois, somos todas as partes de nós mesmos e devemos nos gostar do modo que somos.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
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